Minha maior mágoa não foi você ter mentido pra mim que não
podia sair e ter caído na balada com sua turminha cool. Nem foram as desculpas
esfarrapadas que você insistiu em sustentar de viagens e trabalhos pra não me
ver. Tudo isso, baby, eu tiro de letra. Eu também minto às vezes. Minhas
especialidades são cólicas, almoços beneficentes, uma amiga deprê que quer um
colinho depois de um fim de namoro.
Eu só me arrependo de ter falado de você. De ter exposto
nosso futuro (?) pros 4 cantos da vida. De ter falado da nossa história que
começou há tempos atrás e do nosso reencontro promissor. Você virou uma
promessa pra quem gosta de mim e um desafio pra quem me odeia. Virou torcida
dos meus amigos, desejo da minha família.
Você era diferente de todos os paqueras que eu tinha então
achei que valia a pena falar de você. Falar das suas qualidades, e dos seus
defeitos fofos. Falei e falei demais. Falei até pros outros paqueras,
inclusive, que alguém tinha mexido comigo.
Mas sabe, falar de alguém define muito do que eu sinto.
Quando eu falei de você antes, era do bem que você me fazia sentir. Mas existe
outra situação que eu também falo: eu falo quando alguém passa a ser
indiferente pra mim. E agora eu falo a beça de você. Quando vou dar um exemplo
de que eu também me engano. Quando rio de mim mesma e do quando suas mensagens
com letras de música eram brega e mesmo assim eu gostava. E eu falo porque não
dói. Porque não há palavra pra dizer que defina mais o que eu sinto por você:
indiferença. É eu falei de você, e também escrevi. E é o máximo que você vai
fazer parte da minha vida.
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